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domingo, 24 de abril de 2011

Pessoas

Um amigo me enviou esse texto achei muito intereçante espero que gostem ;)


Fauna social

Vejo a Caras quando vou cortar o cabelo. Nem sei porque faço isso. Simplesmente faço. É meio automático, entro e vou procurando a edição mais nova na pilha de revistas. Outro dia, entre uma foto e outra me ocorreu de analisar a fauna social. Sem muita elaboração comecei a classificar as personagens em categorias de acordo com três critérios: berço, grana e consciência. Dali em diante não parei mais de pensar na coisa e deu nisso que você está lendo.

Abri uma gaveta para “os que são”, isto é, os que têm berço, grana e consciência. São raríssimos. Quase não aparecem. Não fazem questão de aparecer, e inclusive tenho a impressão que se escondem. Na verdade, os que são não precisam aparecer. Não ganham nada aparecendo, e de fato só têm a perder com a exposição pública. Aparecem pela simples razão de serem inescondíveis. Quem é, não consegue passar despercebido. Cedo ou tarde é flagrado por um clik geral;mente intruso ou indiscreto. Esse pessoal é descolado, desencanado, simples sem ser simplório, chic sem ser esnobe, elegante, mas sem ostentação, rico sem afetação, culto sem ser pernóstico (perdoe a lista de pleonasmos).
Coloquei “os que pensam que são” em outra gaveta, a dos que têm berço e grana, mas não têm consciência. São vazios. Respeitados pelo dinheiro ou pelo sobrenome, se ficarem pobres (o que é difícil) serão descartados. Vivem rodeados de amigos de ocasião, alguns puxa sacos, um sem número de chupins e não poucos interessados em alguma migalha eventual. Estão na roda, mas são motivo de piada, e não desconfiam que posam de ridículos.
Na gaveta ao lado coloquei “os que morrem de vontade de ser”, os que ganharam dinheiro para entrar na roda dos que são, mas não têm berço nem consciência, e por isso nunca serão. Porque estão na mesma roda, pensam que são, mas não são, ou melhor, são. São patéticos.
Arrumei também uma gaveta para “os que já foram”, o pessoal que têm berço, mas perdeu a grana e não tem consciência, se é que um dia teve. Vive do sobrenome, dos contatos e das velhas amizades. Alguns razoavelmente conscientes da situação, estão se virando como podem, outros ainda desfilam com o nariz empinado e não se dão conta de que “o rei está nu”.
Há uma gaveta para “os que um dia serão”, mas ainda estão por aí e a gente não sabe deles porque ainda não são nem ficam querendo ser ou mostrar que são, pois senão jamais seriam. Perto deles fica uma gaveta especial, que reservei para os que nunca serão: os pobres, que geralmente trabalham para o resto da turma, muitos dos quais, inclusive com muita consciência, mas pela falta da grana nunca serão considerados entre os que são.
Encontrei um pessoal que não quis gaveta. São “os que não estão nem aí para essa coisa de ser ou não ser”, que também estão circulando, geralmente sem ser notados e sem a menor preocupação em se fazer notar. Alguns destes são, outros jamais serão. Têm em comum o fato de não estarem preocupados com o que os outros pensam que são, pois eles mesmos sabem quem são, e isso lhes basta. Alguns têm berço e grana, outros só têm a grana ou ainda só berço, e alguns poucos não têm berço nem grana. Mas todos têm consciência.

E quantos a todas essas pessoas o importante a ser resaltado é, não há melhores nem piores,Jesus morreu por todas elas! Todas pecaram e carecidas estão do amor de Deus. ;)

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